quinta-feira, 25 de abril de 2013

25 de abril dia do contador

Grande Palestra daqui a pouco na TV Classe Contábil, você não pode perder, assuntos altamente relevantes do nosso ambiente profissional e acadêmico. Vale muito a pena conferir!

Para assistir as palestras inscreva-se no link: http://www.tvclassecontabil.com.br/aovivo/

Normas Internacionais de Contabilidade e seus desafios

 

Especialista fala sobre os desafios e perspectivas do IFRS em entrevista ao Portal da Classe Contábil...

http://www.classecontabil.com.br/pod/ver/73

terça-feira, 23 de abril de 2013

Curiosidades da Contabilidade

Dentro da área contábil existem diversas curiosidades.
Como a sua história da origem da contabilidade, seu Padroeiro, a data comemorativa, o símbolo, o anel, hino do contador e a primeira profissão regulamentada no Brasil.


Leia mais: http://contadoresdofuturo.webnode.pt/news/algumas-curiosidades/

sábado, 20 de abril de 2013

Contabilidade Internacional na Formação Acadêmica



Um grande desafio para as instituições de ensino que ofertam o curso de ciências contábeis, é a adaptação de suas grades curriculares ás novas normas e ao fato de que cada vez mais a contabilidade antes dita internacional tem se tornado cada vez mais a local. Isso afeta a forma de ensino não só numa matéria específica, mas ao longo dos 4 anos da graduação.

Paralelo a isso, está a busca de materiais e livros com conteúdos atualizados e a renovação de títulos nas bibliotecas das universidades que possam suprir os alunos com conhecimento dinâmico e atual.Este sempre foi um dilema da contabilidade, que força os seus profissionais a estar em constante atualização e reciclagem sob pena de estar fora do mercado e ficar obsoleto diante do mesmo. Estudos tentam verificar a relevância do estudo das contabilidades de países emergentes como China e Índia dentro do contexto da contabilidade internacional, o que pode representar um desafio extra aos futuros profissionais da classe.

O fato é que a contabilidade internacional nunca irá deixar de existir. Basta tomar o conceito de Financial Reporting que está relacionado com usuário da informação. Observe que as informações requeridas pelos Governos locais dificilmente serão padronizadas e sempre serão um grande potencial para estudo da contabilidade internacional, principalmente em áreas como tributação e societárias.

IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL

O crescimento e a globalização dos mercados provocaram: 
Aumento das aquisições de sociedades estrangeiras; 
Aumento das necessidades financeiras na origem 
do desenvolvimento dos mercados de capitais internacionais.

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Razões e Desvantagens

            A rapidez com que alguns mercados desenvolvidos estão adotando as normas internacionais indica claramente que dentro em breve essa será a única saída para os países cujas empresas desejem captar recursos externos. Até 2005 cerca de 90 países deverão ter suas empresas divulgando informações financeiras de acordo com as normas internacionais de contabilidade.
Um problema adicional neste cenário é que as empresas com interesse na negociação de títulos nas Bolsas de Valores ou em outras formas de captação de recursos, além dos mercados nacionais, acabam incorrendo em custos e consumo de tempo adicional para apresentação das demonstrações contábeis na linguagem contábil do país fornecedor de capitais. Além disso, existe o risco do constrangimento com as freqüentes alterações – ou até mesmo, inversão no resultado das empresas, oriundas da elaboração de um segundo conjunto de demonstrações contábeis. A figura 2.1 abaixo ilustra o caso de algumas empresas que tiveram seu resultado alterado ao converter suas demonstrações financeiras para os US GAAP (United States Generally Accepted Accounting Principles).

Vantagens

Facilitar análises comparativas de resultados financeiros de empresas nacionais estrangeiras;

Ajudar os usuários externos das demonstrações financeiras a avaliar o desempenho das empresas a nível mundial;

Redução de tempo e custo relacionado à conversão de demonstrações financeiras de subsidiárias estrangeiras;

Muitos países não têm ainda uma normatização contábil adequada. Estes países, além de harmonizarem suas normas, poderiam organiza-las internamente.

A Harmonização irá facilitar transações internacionais, política de preços e decisão de alocação de recursos, além de tornar o mercado de capitais internacional mais eficiente.

Empresas que precisam de capital externo para crescimento terão vantagem por apresentar demonstrações financeiras comparáveis.

Desvantagens

Alguns contadores são extremamente contra quaisquer esforços no sentido de harmonizar normas contábeis porque acreditam que a harmonização impede o progresso contábil ao refutar práticas contábeis bem fundamentadas, ou seja, para eles o processo de harmonização de normas contábeis implica redução de opções de práticas contábeis apropriadas;

Ausência de julgamento subjetivo em se tratando de interpretação e divulgação de eventos econômicos, pois cada entidade possui características próprias;

Diferentes normas contábeis devem ser derivadas de diferentes conjuntos de postulados para diferentes sistemas culturais, sociais, legais, políticos e econômicos;

Na maioria dos países o Governo, na qualidade de arrecadador de impostos, é uma das principais fontes de regulação da contabilidade;

Algumas vezes governos locais lançam políticas fiscais provisórias, visando atender a determinada situação temporária.

Um artigo publicado em 1995 pelos autores Dr. Fernando Pereira Tostes e Luiz Carlos Gomes de Melo apresenta ainda outras desvantagens:

Desafio à soberania nacional;

Dificilmente padrões internacionais de informações divergentes conseguem conciliar as diferenças;

A harmonização desconsidera diferença de costumes comerciais e tradições culturais. Ex: cheque pré-datado.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Precisando de um contabilista?

Segue guia de ótimos profissionais da área de contabilidade, para mais informações acessem o link: http://empregocerto.uol.com.br/curriculos/contabilidade.html?nivel=especialista-com-curso-superior&objetivo=contabilista#rmcl

A origem das Normas Internacionais de Contabilidade

Após a crise da Bolsa de Nova Iorque em 1929, membros do governo dos Estados Unidos, congressistas , dirigentes empresariais, auditores, analistas de crédito e do mercado de ações e pesquisadores acadêmicos se dedicaram à análise das razões para a crise e na concepção de mecanismos para superá-la. Dentre as medidas imaginadas e implantadas estava um reposicionamento relativo à regulação governamental e à normatização contábil voltadas para o preparo e auditoria de demonstrações financeiras, também chamadas de demonstrações contábeis. Foi então criado, no âmbito da entidade que congregava, e ainda congrega auditores nos EUA – o Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA – Institute of Certified Public Accountants), uma área voltada para o preparo de “normas contábeis” (o APB – Accounting Principles Board). Esse organismo, criado em meados dos anos 70 do século passado, e seus pronunciamentos constituíram a parte mais representativa dos chamados Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos (US GAAP – Generally Accepted Accountanting Principles). Por volta de 1973, esse organismo foi substituído por uma entidade independente, sem fins lucrativos, que assumiu desde então a tarefa de emitir normas – a Junta de Normas de Contabilidade Financeira (FASB – Financial Accountanting Standards Board). Aproximadamente nessa mesma época, no início de 1970, foi criado um organismo internacional com o propósito de produzir normas contábeis não sob a ótica de um país em particular, porém com a intenção de serem normas genuinamente internacionais (IASC – International Accountanting Standards Committee). Esse organismo gerou normas contábeis internacionais (IAS – International Accounting Standards) até 2001, algumas das quais ainda estão vigentes. As Normas Internacionais, que nasceram nos anos 70 com a denominação IAS, passaram a se denominar, a partir de 2001, mais amplamente, Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS – International Financial Reporting Standards), buscando abranger não apenas questões especificamente contábeis mas também todo o espectro de temas envolvidos no conceito de divulgação de desempenho operacional por meio de balanços, demonstrações de resultados, demonstrações de fluxos de caixa e notas explicativas respectivas. As normas internacionais IFRS buscam obedecer a PRINCÍPIOS e evitam serem REGRAS – estas são mais passives de burlas, e princípios, não. Eliminam-se progressivamente normas internacionais que contenham valores ou percentuais de “pisos” ou “tetos”, em privilégio dos citados Princípios. As normas são repletas de expressões como relevante, material, importante, e o preciso enquadramento de um fenômeno econômico nas IFRS dependerá do julgamento profissional dos responsáveis pela preparação das demonstrações financeiras e de seus auditores. No último trimestre de 2009, cerca de 150 países ao redor do mundo exigem ou aceitam as normas IFRS para o preparo de demonstrações financeiras: alguns como os quase 30 países da União Européia, exigem sua adoção para os balanços consolidados, semelhantemente ao disposto pelo Banco Central do Brasil para as instituições financeiras que este regulamenta e supervisiona. Há países que as aceitam EM SUBSTITUIÇÃO a normas contábeis nacionais, e outros que as aceitam EM COMPLEMENTAÇÃO ao uso de normas contábeis nacionais, como o Novo Mercado BOVESPA. No Brasil, alteração radical no ordenamento contábil adveio da Lei 11.638/07 e do acatamento dos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC pelas autoridades reguladoras governamentais, colocando-nos na especialíssima condição de um dos únicos, senão o único, países do mundo a implementar por força legal, as normas internacionais nos balanços INDIVIDUAIS das empresas ao invés de apenas nos consolidados. Dentro de uns poucos anos e mantida da postura brasileira, entre nós as expressões Contabilidade Internacional e Contabilidade Societária significarão a mesma coisa. O objetivo deste site é auxiliar estudantes e estudiosos da temática contábil nesse processe de migração e convergência.
 
Fonte: Lemes, Sirlei - Contabilidade internacional para graduação: texto, estudos de casos e questões de múltipla escolha/ Sirlei Lemes, L. Nelson Carvalho. - São Paulo: Atlas, 2010.